A relação pelo desenho (2022)
Este trabalho procura interrogar a relação entre arte e ambiente, no contexto da atual crise ambiental, apurando se a prática artística pode influenciar a perceção e a integração no ambiente “natural”, contribuindo para uma interação ecológica mais equilibrada, entre a humanidade e as restante espécies. Investiga-se esta problemática através da etnografia do coletivo Grupo do Risco, observando e analisando a perceção e a interação dos seus membros com o ambiente “natural”, onde praticam desenho de observação.O estudo é inspirado num quadro teórico multidisciplinar, que interroga a divisão ‘natureza/cultura’ como uma das causas da atual crise ecológica. Revê propostas alternativas de interação ambiental mais harmoniosa, interrogando a importância do contacto direto e sensorial com o ambiente ‘natural’. Observa-se como a prática artística do Grupo do Risco pode ser um exemplo inspirador, através da divulgação das representações gráficas dos locais e espécies desenhados, mas sobretudo pela especificidade da relação social e ambiental do coletivo, mediada e reforçada pela prática do desenho.
Texto publicado no livro Antologia de Ensaios Compromissos com o Meio Ambiente: 50 anos da Conferência de Estocolmo (1972-2022), editado por paula André. Baseado na investigação da tese de dissertação de mestrado em antropologia Grupo do Risco. A relação pelo desenho.
Disponível aqui.
Referência: Ribeiro, Sónia Mota. 2022. «Grupo do Risco. A relação pelo desenho», in Paula André, Antologia de Ensaios Compromissos com o Meio Ambiente: 50 anos da Conferência de Estocolmo (1972-2022) (75-87). Lisboa: DINÂMIA’CET-IUL.
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© Sónia Mota Ribeiro.